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Texto de Guilherme Paiva e Felipe de Paula

 

"Inúmeros exemplos internacionais bem sucedidos de intervenção em áreas urbanas com Concentração de uso de drogas poderiam inspirar novas formas de aumentar a adesão desse grupo de pessoas aos serviços sociais e de saúde, como salas de uso controlado[2] e tratamentos com drogas substitutivas..Um dos exemplos mais conhecidos é o de Vancouver, que em 2003 inaugurou uma sala de uso controlado para usuários de heroína, posteriormente expandido e articulado com programas de metadona e fornecimento de moradia e de geração de renda. 

Entrevista com o psicanalista Christian Dunker pela Revista CULT . Diz que intervenções violentas na Cracolândia apenas criminalizam a pobreza – e não solucionam o problema. A CULT conversou com o professor Christian Dunker, psicanalista e um dos coordenadores do Latesfip. Ele explica que o problema na Cracolândia é muito mais complexo do que a prefeitura faz crer, e que tem a ver não só com a saúde pública, como é o discurso de Dória, mas também com a desigualdade social: “Se você perceber que tratar estas pessoas é enfrentar o problema da pobreza no Brasil, verá que a solução é mais complicada do que parece”, diz.

"O sistema  alemão  de  Frankfurt  oferece  acolhida  aos  que  vivem  marginalizados  e  em  péssimas condições de saúde e econômicas. Sem dúvida, virou uma forma de aproximação, incluindo cuidados médicos, informações úteis e ofertas de formação profissional e de trabalho. Nas oito cidades alemãs e entre os usuários dos programas de narcossalas, caiu o índice de mortalidade em virtude da melhora da qualidade de vida. E pesquisas anuais sepultaram a tese de que as narcossalas poderiam estimular os jovens a ingressar no mundo das drogas." (Texto de Walter Maierovitch, julho 2011)

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