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Coletivo Resistência

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© Textos - Benedito Lima de Toledo 1987
Créditos da iconografia à página 174
 

Fotolitos: Laserprint Editorial
Fotocomposição: Lidio Ferreira Artes Gráficas
Impressão: Imprinta Gráfica e Editora
Acabamento: Imprinta Gráfica e Editora

 

Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por quaisquer meios,
sem a autorização expressa da Editora.


1987


Editora Ex Libris Lida
Rua João Cachoeira, 267 A
04535 - São Paulo – SP


ISBN 85-7109-001-7 

 

Sumário

​

Apresentação - 6

"...o registro implacável da própria sociedade." - 8

"...um fragmento do universo em permanente mutação..."- 10

"...o arrabalde mais pitoresco desta capital...”- 12

"...capricho do amálgama arquitetônico dominante." - 14

"...avenida de fazendeiros, barões, condes, cavaleiros e reis.” - 16

"Architectos e Engenheiros do Estado de São Paulo" - 18

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TRECHO ENTRE AS RUAS MINAS GERAIS E AUGUSTA. 21

TRECHO ENTRE AS RUAS AUGUSTA E PEIXOTO COMIDE - 43

TRECHO ENTRE AS RUAS PEIXOTO COMIDE E PAMPLONA - 65

TRECHO ENTRE A RUA PAMPLONA E A ALAMEDA JOAQUIM EUGENIO DE LIMA - 87

TRECHO ENTRE A ALAMEDA JOAQUIM EUGENIO DE LIMA E A RUA CARLOS SAMPAIO/MARIA FIGUEIREDO - 123

TRECHO ENTRE A RUA CARLOS SAMPAIO/MARIA FIGUEIREDO E A PRAÇA OSWALDO CRUZ - 155

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Bibliografia - 172

Agradecimentos - 173

Crédito - 174

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Apresentação

    "Fixar os momentos da transformação da Avenida Paulista, importante artéria na vida de São Paulo, foi o desafio a que a João Fortes Engenharia se propôs ao promover e patrocinar a edição deste álbum iconográfico. Fator capital na evolução urbana de São Paulo foi a ocupação de seu espigão central, divisor

de águas das bacias do Rio Tietê e Rio Pinheiros, com a abertura da Avenida Paulista, em 1891. O fato se deveu inteiramente à iniciativa privada, desde a idealização até a execução final, que incluiu vultosos trabalhos de regularização do terreno, numa região densamente arborizada.  A Avenida Paulista foi e é importante marco na vida da cidade, constituindo-se num eloqüente retrato de uma forma de vida: com suas construções sendo feitas ao longo de várias décadas, ela se constituiu num autêntico documento da evolução arquitetônica. É quase impossível fixar etapas rígidas da evolução de uma avenida que nunca deixou de se metamorfosear e cujo destino parece ser refletir a permanente mudança que caracteriza São Paulo.  De autoria de Benedito Lima de Toledo e projeto editorial da Ex Libris, este livro faz parte de um trabalho de preservação da memória artística, técnica e histórica do Brasil, iniciado pela João Fortes há alguns anos, com a edição de Rio Deco, O Real Corpo de Engenheiros na Capitania de São Paulo, Álbum da Avenida Central e outros doze livros.. Através deste novo trabalho, a João Fortes Engenharia pretende oferecer à comunidade subsídios que contribuam para um maior entendimento e discussão dos motivos que determinaram a alteração do espaço urbano. " (João Augusto Fortes)  

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     Album iconográfico da Avenida Paulista

"... o registro implacável da própria sociedade." - pág. 8

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A paisagem urbana, em permanente mutação, pode ressurgir a qualquer momento e surpreender o próprio usuário da Cidade nas tranqüilas páginas de um Álbum. A fotografia possui o  extraordinário poder de reconstruir. Se as demolidoras conseguem em horas, e às vezes em minutos, destruir edifícios ou até mesmo setores inteiros da cidade, mesmo em tempos de paz, a fotografia é de certo modo dotada do poder de reparar danos irreversíveis ao patrimônio cultural da cidade. Como qualquer organismo vivo, a cidade permanentemente se transforma e vai se tomando o registro implacável da própria sociedade. A fotografia guarda, a cada momento, a forma com que a sociedade vai se apropriando do espaço, as mutações na trama urbana e o sentido de cada gesto na intervenção física. A cidade pode ser vista como cultura ou como mercadoria. 

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       Album iconográfico da Avenida Paulista

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“... um fragmento do universo em permanente mutação...” - pág. 10

Embora a percepção de uma imagem se faça de forma extremamente rápida, em cerca de um quarto de segundo, sua análise comporta muitas leituras. Por essa razão, a imagem identificada situada no conjunto e oferecida a leitura evitando-se a retomada de seu conteúdo no texto. A retórica da imagem deve encontrar sua livre expressão, se é licita falar assim. Esse respeito pela imagem é um aspecto grave, se lembrarmos que a fotografia está fixando um fragmento do universo em permanente mutação e destinado a ser analisado em outras circunstâncias. 

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          Album iconográfico da Avenida Paulista

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"... o arrabalde mais pitoresco desta capital..." -  pág. 12

São imprecisas as indicações quanto ao projeto da Avenida e suas especificações. As informações disponíveis dão conta de que as características da nova Avenida, foram estabelecidas por Eugênio de Lima e planejadas pelo agrimensor Tarquinio Antonio Tarant. O leito carroçável era dividido em três vias destinadas ao bonde, as carruagens e aos cavaleiros. Magnólias e plátanos separavam as pistas e o piso era de pedregulho branca. Essa disposição assimétrica permaneceu, enquanto a bonde circulava em linha simples: com a duplicação da linha, foi necessário alterar o esquema original, com as bondes correndo pelo centro da Avenida, que contava com trinta metros de largura, dimensão surpreendente época e possível devido a uma característica geológica do espigão central.

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Álbum iconográfico da Avenida Paulista

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"... capricho do amálgama arquitetônico dominante." – pág. 14

Desde sua abertura, todavia, parece ter ficado evidente que a Avenida estava destinada a receber construções de vulto. O jornalista Lucien Grillet, em 1894, escrevia a propósito da Avenida: "É opinião corrente, e desta não somos mais que 'eco' que num futuro muito próximo os numerosos palacetes que se levam de cada lado desta Avenida formarão um bairro elegantemente aristocrático."  Nicolau Fanuele, no seu ll Brasile (1910), coloca a Paulista na perspectiva de uma grande renovação urbana: "Hoje São Paulo está completamente transformada; a antiga povoação desapareceu de todo, substituída por outra, magnífica e moderna. A impressão que se recebe ao chegar a São Paulo é estupenda: por toda parte vêem-se ruas arborizadas, passeios, parques, jardins bem conservados, onde as crianças brincam alegremente sob a vigilância de pagens. (...)

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Álbum iconográfico da Avenida Paulista

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"... avenida de fazendeiros, barões, condes, cavaleiros e reis." - pág. 16

   A primeira e mais evidente característica da Avenida Paulista é sua posição no sítio urbano de São Paulo, Seu eixo coincide com o do espigão central. Nesse espigão ocorrem as cotas mais altas da cidade. A vista que se desfrutava dessa região motivou o surgimento de muitos torreões nas mansões que ali foram construídas. Mesmo com o intenso processo de verticalização da Cidade, ainda hoje é possível da coberta de alguns prédios na Avenida, avistar os vales dos seus dois principais rios e as colinas que a envolvem.

    Constata-se, então, que a implantação da cidade de São Paulo difere radicalmente das demais capitais brasileiras. Em 1872, a população da capital era estimada em 26.000 habitantes. A estrada de ferro já chegara ao planalto e estendia a0s principais núcleos produtores de café. O que vai ocorrer. então, é um fenômeno sem paralelo na história da urbanização.

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       Álbum iconográfico da Avenida Paulista               

"Architectos e Engenheiros do Estado de São Paulo” – pág. 18

O solar do Marqués de Três Rios, situado na Avenida Tiradentes em frente ao Mosteiro da Lux, no dia 15 de fevereiro de 1894, ouviu de Bemardino de Campos, Presidente do Estado, a proclamação: "Em cumprimento à lei n: 191 de 24 de agosto de 1893, declaro instalada a Escola Politécnica de S.Paulo." A nova escola foi saudada por Cesário Motta Junior como o primeiro estabelecimento de instrução superior fundado pelo Estado de São Paulo, republicano."

O ensino de arquitetura em S. Paulo iniciava-se naquele solar, realizado no que se convencionou chamar Estilo Império. Era uma bela residência, que já aparece em fotos de Militão Azevedo de 1862, com a regularidade e simetria das construções neo-clássicas, arrematada superiormente por uma platibanda no lugar onde os paulistas estavam habituados a ver longos beirais e com alguns paramentos verticais revestidos de azulejo. No coroamento das pilastras e cunhais, apareciam estatuetas e ânforas. 

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Álbum iconográfico da Avenida Paulista

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TRECHO ENTRE AS RUAS MINAS GERAIS E AUGUSTA

Na Carta da Capital de São Paulo, na verdade um plano de defesa que João Jacques da Costa Ourique -Fortificador da Capital -- realizou em 1842 para o Barão de Caxias, futuro Duque, está assinalado um caminho que, tendo início no Anhangabaú, próximo ao pouso do Bexiga, continua pela subida do Piques, contornando o barranco onde fica e Obelisco da Memória e sobe, passando ao lado da ermida da Consolação. Ourique assinala: "Caminho de Sorocaba, Pinheiros, Anastácio, Água Fria e outros pontos observados.

Viajantes de fins do século XIX referem-se à ermida como ponto extremo da cidade. Um deles chegou a afirmar "ali termina a cidade". Mas, na verdade, ali começava um dos mais extensos caminhos, que colocavam São Paulo em contacto com a Bacia do Prata.

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TRECHO ENTRE AS RUAS MINAS GERAIS E AUGUSTA

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       Assinantes de telefones da Avenida

       __________________________________

Relação de assinantes registrados nas .listas telefônicas de 1917, 1920, 1927 e 1930.

A transcrição respeita a grafia e numeração originais.

A presença de dois nomes sob o mesmo número deve-se a alterações em edições semestrais.

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